quinta-feira, 1 de outubro de 2009

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Encontro em Porto Alegre

Essa semana estamos na 2ª semana de formação do Gestar em POA...está sendo muito cansativa, mas muito proveitoso...nossos alunos vão ter muitas atividades boas, vão produzir bastante!!!!

10º encontro...

*Mais discussões sobre o Projeto de Pesquisa...
*Cada cursista trouxe o que conseguiu sobre a região a ser pesquisada.
*Discussão sobre a importância do filme para cada comunidade.
*Relatório da reação das pessoas quanto a nossa proposta.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

8° e 9° encontros...




Cursistas fazendo a atividade "História sem pé nem cabeça"





8º Encontro (02/09)

Conversação sobre as atividades do encontro anterior. (Ver se todas conseguiram realizá-las.)

Como estão as aulas, dificuldades de aplicação das tarefas.......

Retomada sobre o que é letramento em pontos-chave:

Em 1986, surge o primeiro aparecimento da palavra LETRAMENTO.

Qual seria mesmo a diferença entre letramento e alfabetização?

Por que surgiu a palavra letramento?

Iniciamos com as reflexões propostas pela atividade 1, 2 e 3 p. 71-74. Em seguida, fazer a leitura do texto “Nossas cidades” p.76 e responder por escritos às questões propostas na atividade 6, tentando avaliar como essa atividade poderia ser aplicada em uma situação real de sala de aula.

Leitura no TP5 página 13 e 14

Avançando na prática: observar as propostas das páginas 24, 50, 93, 105, 130, 148, 162, 196, 212, 229 do TP 5.
Atividade:leitura

OS DIFERENTES ESTILOS
Paulo Mendes Campos

Parodiando Raymond Queneau, que toma um livro inteiro para descrever de todos os modos possíveis um episódio corriqueiro, acontecido em um ônibus de Paris, narra-se aqui, em diversas modalidades de estilo, um fato comum da vida carioca, a saber: o corpo de um homem de quarenta anos presumíveis é encontrado de madrugada pelo vigia de uma construção, à margem da Lagoa Rodrigo de Freitas, não existindo sinais de morte violenta.

Estilo interjetivo: Um cadáver! Encontrado em plena madrugada! Em pleno bairro de Ipanema! Um homem desconhecido! Coitado! Menos de quarenta anos! Um que morreu quando a cidade acordava! Que pena!

Estilo colorido: Na hora cor-de-rosa da aurora, à margem da cinzenta Lagoa Rodrigo de Freitas, um vigia de cor preta encontrou o cadáver de um homem branco, cabelos louros, olhos azuis, trajando calça amarela, casaco pardo, sapato marrom, gravata branca com bolinhas azuis. Para este o destino foi negro.

Estilo antimunicipalista: Quando mais um dia e sofrimento e desmandos nasceu para esta cidade tão mal governada, nas margens imundas esburacadas e fétidas da Lagoa Rodrigo de Freitas, e em cujo arredores falta água há vários meses, sem falar nas freqüentes mortandades de peixes já famosas, o vigia de uma construção (já permitiram, por debaixo do pano, a ignominiosa elevação de gabarito em Ipanema) encontrou o cadáver de um desgraçado morador desta cidade sem policiamento. Como não podia deixar de ser, o corpo ficou ali entregue às moscas que pululam naquele perigoso foco de epidemias. Até quando?

Estilo reacionário: Os moradores da Lagoa Rodrigo de Freitas tiveram na manhã de hoje o profundo desagrado de deparar com o cadáver de um vagabundo que foi logo escolher para morrer (de bêbado) um dos bairros mais elegantes desta cidade, como se já não bastasse para enfear aquele local uma sórdida favela que nos envergonha aos olhos dos americanos que nos visitam ou que nos dão a honra de residir no Rio.

Estilo então: Então o vigia de uma construção em Ipanema não tendo sono, saiu então para passeio de madrugada. Encontrou então o cadáver de um homem. Resolveu então procurar um guarda. Então o guarda veio e tomou então as providências necessárias. Aí então eu resolvi te contar isto.

Estilo áulico: À sobremesa, alguém falou ao Presidente, que na manhã de hoje o cadáver de um homem havia sido encontrado na Lagoa Rodrigo de Freitas. O Presidente exigiu imediatamente que um de seus auxiliares telegrafasse em seu nome à família enlutada. Como lhe informassem que a vítima ainda não fora identificada, S. Exa., com o seu estimulante bom humor, alegrou os presentes com uma das suas apreciadas blagues.
Estilo schmidtiano: Coisa terrível é o encontro com um cadáver desconhecido à margem de um lago triste à luz fria da aurora! Trajava-se com alguma humildade mas seus olhos eram azuis, olhos para a festa alegre colorida deste mundo. Era trágico vê-lo morto. Mas ele não estava ali, ingressara para sempre no reino inviolável e escuro da morte, este rio um pouco profundo caluniado de morte.

Estilo complexo de Édipo: Onde andará a mãezinha do homem encontrado morto na Lagoa Rodrigo de Freitas? Ela que o amamentou, ela que o embalou em seus braços carinhosos?

Estilo preciosista: No crepúsculo matutino de hoje, quando fulgia solitária e longínqua a Estrela d´Alva, o atalaia de uma construção civil, que perambulava insone pela orla sinuosa e murmurante de uma lagoa serena, deparou com a atra e lúrida visão de um ignoto e gélido ser humano, já eternamente sem o hausto que vivifica.

Estilo Nélson Rodrigues: Usava gravata de bolinhas azuis e morreu!

Estilo sem jeito: Eu queria ter o dom da palavra, o gênio de um Rui ou o estro de um Castro Alves, para descrever o que se passou na manhã de hoje. Mas não sei escrever, porque nem todas as pessoas que têm sentimento são capazes de expressar esse sentimento: Mas eu gostaria de deixar, ainda que sem brilho literário, tudo aquilo que senti. Não sei se cabe aqui a palavra sensibilidade. Talvez não caiba. Talvez seja uma tragédia. Não sei escrever, mas o leitor poderá perfeitamente imaginar o que foi isso. Triste, muito triste, ah, se eu soubesse escrever.

Estilo feminino: Imagine você, Tutsi, que ontem eu fui ao Sach´s legalíssimo, e dormi tarde, com o Tony. Pois logo hoje minha filha que eu estava exausta e tinha hora marcada no cabeleireiro, e estava também querendo dar uma passada na costureira, acho mesmo que vou fazer aquele plissadinho, como o da Tereza, o Roberto resolveu me telefonar quando eu estava no melhor do sono. Mas o que era mesmo que ia te contar? Ah, menina, quando eu olhei da janela, vi uma coisa horrível, um homem morto lá na beira da Lagoa. Estou tão nervosa! Logo eu que tenho horror de gente morta.

Estilo lúdico ou infantil: Na madrugada de hoje por cima o corpo de um homem por baixo foi encontrado por cima pelo vigia de uma construção por baixo. A vítima por baixo não trazia identificação por cima. Tinha aparentemente por cima a idade de quarenta anos por baixo.

Estilo concretista: Dead dead man man mexe mexe Mensch Mensch MENSCHEIT.
Estilo didático: Podemos encarar a morte do desconhecido encontrado morto à margem da Lagoa em três aspectos: a) policial; b) humano; c) teológico. Policial: o homem em sociedade, o humano: homem em si mesmo; teológico: o homem em Deus. Polícia e homem: fenômeno; alma de Deus: epidenômeno. Muito simples, como os senhores vêem.

Nota: 1- A palavra estilo procede do latim stilu - ponteiro de ferro com o qual os antigos escreviam sobre tábuas enceradas. Por extensão, seu sentido ampliou-se, adquirindo a significação geral do modo ou maneira particular de alguém utilizar-se da língua.

Cada grupo deverá fazer uma proposta de aplicação.

Cada integrante receberá, após a leitura do texto, um estilo, no qual deverá escrever sem falar quem recebeu e os demais deverão reconhecer a partir do estilo de quem receberam.

Estilos: Luciano Huck, Xuxa, Faustão e Hebe.

Proposta de tarefa: cada uma de nós faz uma pesquisa sobre os bairros do Caí (decidir quais serão) e trazemos de volta no encontro.

Ler sobre coerência textual e coesão textual (unidades 18 e 19)

Próximo encontro: dia 16 de setembro, às 13h30min, no mesmo local.


9º Encontro (16/09)

Mensagem: “Um toque de luz”, relfexão.

Assistiremos aos dvd’s: Salto para o futuro: Alfabetização, leitura e escrita parte 1 e 2.

Tema: cada cursista deverá fazer um relatório sobre o que foi estudado sobre letramento exemplificando com partes das entrevistas vistas nos dvd’s.

Conversação sobre o que foi visto e aplicação disso no Projeto de Pesquisa.

TP 5,página 179 a 181.

Um texto, em geral, se constrói a partir de informações sobre o tema escolhido e sobre relações lógicas que buscam o fio condutor da coerência das idéias entre si e com a situação em que é produzido.
Muitas das informações nem precisam ser explicitadas porque decorrem de idéias já expressas no texto. Pelas relações lógicas recuperam-se tais significados implícitos.
Na relação de hiponímia reconhecemos a abrangência de sentidos dos conceitos e idéias, estabelecendo a hierarquia ou subordinação dos elementos, hipônimos.
Sua contrapartida é a hiperonímia, que focaliza a superordenação dos elementos de uma classe, os hiperônimos.
Relações de condição e de conclusão também marcam a construção de significados implícitos
A textualidade é constituída a partir de relações de coerência textual e de mecanismos lingüísticos de coesão.
A coerência pode ser definida como um princípio de interpretabilidade decorrente da capacidade do texto de agir como unidade, remetendo a um sentido global. A coesão é o conjunto de interligações que os elementos lingüísticos de um texto apresentam de modo a construir um mundo textual coerente.
Pode-se dizer, por isso, que a coerência estabelece a harmonia do texto com o mundo exterior; a coesão é uma construção harmoniosa entre as relações de sentido internas ao texto. Um texto, para produzir sentidos, deve fornecer informações adequadas para que o leitor/ouvinte seja capaz de construir uma representação coerente do mundo textual, ativando conhecimentos prévios ou chegando a algumas conclusões a respeito do conjunto de informações lingüisticamente organizadas. O reconhecimento de que tipo de relações lógicas tais informações estabelecem depende do reconhecimento de como as marcas, ou pistas, sobre essas relações estão organizadas no texto.

Uma história sem pé nem cabeça!

( ) Marília era bem pequena,
( ) que a cômoda no quarto da
( ) colo e deixava que os tocasse
( ) os vidros de perfume, a caixa
( ) onde acendiam velas se
( ) quando descobriu o Mar. Não
( ) Dona Beatriz ria ao vê-la na
( ) anos tinha, mas lembrava-se
( ) faltava luz à noite.
( ) com os dedinhos grossos. A
( ) ponta dos pés, querendo alcançar
( ) conseguia se lembrar quantos
( ) Tudo o que havia sobre a
( ) mãe mostrava os porta-retratos,
( ) de jóias (com margaridas pintadas
( ) mãe era mais alta que ela.
( ) cômoda parecia precioso, intocável.
( ) na tampa) o castiçal prateado
( ) os objetos. Pegava Marília no
( ) – Mamãe, deixa eu ver lá em cima!
RIOS, Rosana. Marília, Mar e Ilha. Editora Estação Liberdade. (retirado do AAA 5, p. 75) (1, 5, 18, 7, 10, 2, 15, 4, 11, 19, 16, 3, 12, 6, 8, 20, 13,9, 17 e 14)

TP, página 199, sobre a negação. E página 207, atividade 14.

Próximo encontro: dia 25/09, à noite, às 17h45. Trazer todo o material desenvolvido nesse período de Gestar.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Algumas decisões sobre o nosso projeto....

7º Encontro (19/08) Projeto

Algumas decisões acerca do projeto:
*Conversar com a professora Juliana para vermos a possibilidade de ajuda quanto às filmagens.
*Verificar se a UCS gostaria de formar parceria com o projeto.
*Decidir quais serão os bairros que participarão da montagem do documentário.
*Ficou decidido que serão: Vigia, Conceição, Loteamento São José e São Martim.
*Montagem da estrutura básica do projeto:

Temática: resgate cultural e histórico da identidade do seu povo sendo ela letrada e/ou alfabetizada.

Problemática: verificar o grau de letramento e alfabetização de cada povo refletindo sobre a importância disso para o desenvolvimento do trabalho.

Fundamentação teórica:
*Estudos realizados durante os encontros do Gestar sobre letramento.
*Material de apoio recebido durante os encontros do Gestar em Porto Alegre.
* Leitura de obras de Ângela Kleiman.
*Documentários sobre Alfabetização, leitura e escrita. (Salto para o Futuro).
*Filme: “Narradores de Javé”

Objetivos:

*Perceber a diferença entre alfabetização e letramento, na prática.
*Entender a importância de ser letrado e/ou alfabetizado.
*Reconhecer a necessidade das escolas formarem seres alfabetizados e letrados.
*Envolver,além de alunos, a comunidade escolar na qual a escola está inserida.
*Criar, a partir, das conversar realizadas com a comunidade, um curta-metragem/documentado sobre a história dos bairros envolvidos e do município de São Sebastião do Caí.
*Valorizar a cultura de seu bairro.
*Resgatar e conhecer melhor a sua origem e de seus familiares.

Metodologia


* Entrevistas com pessoas da comunidade de cada bairro.
*Resgate de material concreto que possa ajudar na pesquisa.
*Filmagem de pessoas que aceitarem participar do curta.
*Uso de câmeras filmadoras, máquinas fotográficas, scanner,
e figurino para dramatização.
*Amostra final do trabalho no Centro Cultural do município a todos os envolvidos.


Cronograma: de março a novembro de 2010, com culminância e apresentação em dezembro do mesmo ano.

Equipe de trabalho:

*Professores de Língua Portuguesa participantes do Gestar/2009.
*Alunos das Escolas Municipais: São José, Padre Luiz Müller, Conceição e São Martim; *Comunidade Escolar dessas escolas; professores de História, Geografia, Artes e Informática (onde houver).

Avaliação: o projeto será considerado plenamente satisfatório, se ao decorrer dos trabalhos, todos os envolvidos conseguirem participar ativamente, além da amostra ser feita com sucesso.



segunda-feira, 20 de julho de 2009

4º e 5º


O nosso 4º encontro foi especial...primeiro entreguei às colegas um bombom com o seguinte dizer de Shakespeare: “Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar se não fosse o medo de errar.” (Willian Shakespeare) Coragem colegas! A seguir, conversamos e discutimos sobre um assunto muito importante para nossa realidade escolar: LETRAMENTO. Lemos o texto sobre letramento e refletimos: Nossa idéia sobre letramento está de acordo com o que pensa Ângela K.? Bah...essa discussão rendeu, foi muito bom conhecer mais sobre esse assunto e também adquirir mais conhecimento a partir do que as colegas sabem. Adiante, conversamos sobre alguns tópico que aparecem no TP4, p.13, Silvane Bonaccorsi Barbato explica que “a escrita surgiu na Antiguidade para solucionar problemas práticos relacionados à memória”Ela ainda cita que a escrita: “ampliou a potencialidade de nossa memória, possibilitou a comunicação a distância e tornou-se um instrumento de poder”. (p. 13 e 14) Hoje, a escrita continua com essas características?
Depois de toda essa bagagem, assistimos ao filme “Narradores de Javé”

Narradores de Javé – Resenha do Filme
Ele foi gravado em 2001, em uma cidade bahiana de nome, Gameleira da Lapa. Conta a história de um povoado prestes a desaparecer em meio às águas. Com seu tom de documentário, o filme fascina por valorizar a história oral como fonte de uma narrativa bem conduzida por seus protagonistas: O próprio povo que se formou a partir daquela história que eles agora contam.
Seu objetivo é levar reflexão a respeito do que se pode ser considerado válido. A palavra escrita torna-se diferente quando citada. A verbalização transcende as regras ou limites gramaticais, culturais e sócio-econômicas; é proferida, e passada adiante. Daí se tira, de cada receptor, uma nova abordagem, uma nova estória (ou história) que, ainda, será repassada frente.
A maneira leve de apresentar um drama nos remete a uma realidade próxima, mas nem tanto, de marginalização social por causa da distancia educacional que envolve os habitantes da aldeia e o mundo fora dela.
O filme fala sobre a história do povoado de Javé, situado na Bahia, que será submerso pelas águas de uma represa. E a única chance da cidade não sucumbir, é se possuir um patrimônio histórico de valor científico. Os moradores de Javé se reúnem e apontam as histórias que o povo conta como o único patrimônio do povoado. Assim, decidem escrever um livro sobre as grandes histórias do Vale do Javé, logo chamado de livro da salvação, mas poucos da cidade sabem ler e escrever. O mais esclarecido é o carteiro Antônio Biá, que apesar das desavenças com os moradores locais se torna o responsável por reunir as histórias sobre a origem de Javé. Porém com o desenrolar da história a missão de Biá se mostra mais difícil do que parece, dentre outros motivos pelo fato dos cidadãos de Javé tentarem mudar o fato para beneficiar seus respectivos interesses, além da própria índole do protagonista, preguiçoso e irresponsável. No final da trama a tentativa de salvação da cidade se torna inútil e Javé desaparece destruída pelo progresso. Como lição, as pessoas que habitavam Javé, entendeu que para existir oficialmente, é necessário possuir provas escritas sobre o local pra onde partiram para formar uma nova “cidade”. A trama nos faz refletir sobre a grande diferença que existe entre a linguagem oral e a linguagem escrita, sendo a linguagem a primeira facilmente manipulada pelos moradores da cidade, e isso conseqüentemente é passado para a segunda, que á a escrita, gerando a grande questão da obra.O filme também faz uma referência ao progresso, mostrando que este se faz indiferente a história das pessoas e dos lugares.

Após o filme, formamos duplas e criamos uma proposta de trabalho sobre o filme. Sugestão:

ROTEIRO PARA ANÁLISE DO FILME “NARRADORES DE JAVÉ”

* Leitura e função social
* As práticas sociais no texto
*Relações de poder X leitura
* Gêneros textuais em uso

VARAL DE OPINIÕES E DIFERENTES PRODUÇÕES ACERCA DO FILME: (questões para nortear a produção)
* De que trata o filme?
* Há alguma relação entre a cena inicial, leitura feita por uma senhora..., e a cena em que Biá decide escrever a história de Javé?
* Quais questões subjazem à escrita do livro da salvação?

PLANO DE AULA (possibilidades de trabalho)
Gêneros textuais (oral/ escrito)
Intertextualidade
Léxico
Figuras de linguagem
Debate - trabalhando a questão da transposição do rio São Francisco/ importância e história da escrita/ Mobilização social e cidadania, entre outros.
Reflexão gramatical (escrita e poder)
Tópicos a serem contemplados no planejamento:
1. Tema da aula
2. Objetivo
3. Série
4. Carga horária
5. Metodologia
6. Recursos
7. Fechamento – produção

filmesbrasileirosdownload.blogspot.com/2008/05/narradores-de-jav.html - 100k -




Esse encontro teve um momento muito especial... Conversamos e pesquisamos sobre alguns temas que poderiam ser significativos para criarmos nosso projeto.

Depois de pensarmos muito, decidimos fazer um projeto em grupo referente a aspectos encontrados no filme “Narradores de Javé” e que pudessem ser transpostos à nossa realidade de São Sebastião do Caí. O que decidimos ainda é surpresa, mas temos certeza que será um super- projeto!
Depois disso, conversamos e nos conhecemos um pouco mais e, com certeza, criamos um laço especial nessa noite fria de julho...




Projeto
O professor cursista deverá desenvolver um projeto para a finalização do programa, de preferência interdisciplinar, a ser implementado em sala de aula, apresentando a estrutura a seguir:
a) Temática: definir um tema que possa desenvolver os conhecimentos adquiridos no programa e seja contextualizado à realidade de sala de aula.
b) Problemática: definir uma situação-problema a ser focada mediante seu desenvolvi­mento.
c) Fundamentação teórica: definir os conceitos e as teorias que darão base a todas as ações desenvolvidas.

d) Objetivos: definir quais são os objetivos gerais e específicos a serem alcançados com a sua implementação.
e) Metodologia: definir os passos a serem seguidos e os recursos materiais a serem utili­zados para a sua realização.
f) Cronograma: definir o cronograma de cada etapa de desenvolvimento e os seus res­pectivos prazos.
g) Equipe de trabalho: definir as áreas de conhecimento envolvidas, assim como os edu­cadores participantes e as suas respectivas atribuições.
h) Avaliação: definir o processo de avaliação e os instrumentos a serem utilizados.


Exemplo: (simplificado)

Tema: dificuldades na leitura.
Problema: alunos leem poucos gibis e isso dificulta a leitura de textos curtos.
Fundamentação teórica: pesquisa no google.
Objetivo geral: analisar o conhecimento do aluno nos diferentes tipos de textos.
Objetivos específicos:
Trabalhar a linguagem nos gibis.
Compreender as diferentes formas.
Identificar as expressões dos personagens.
Trabalhar a fonética.
Metodologia:
Aplicação de textos em sala.
Leitura individual ou coletiva de gibis.
Produção de um gibi....
Cronograma: de agosto a setembro
Equipe de trabalho: alunos do 6º ano
Avaliação: O projeto foi considerado satisfatório.....
Discussão sobre os problemas encontrados em sala de aula.
O projeto será em dupla, grupo ou individual?
Ida ao laboratório de informática e pesquisa sobre o assunto escolhido.

domingo, 5 de julho de 2009

Texto muito bom!!!


Encontros

Nossos encontros:

29/05: noite
08/06: manhã
22/06: manhã
08/07: tarde e noite
16/07: noite
22/07: manhã
05/08: CANCELADO DEVIDO À GRIPE!
19/08: manhã
02/09: manhã
11/09: noite
16/09: tarde
25/09: noite

Os encontros ocorrerão sempre na Escola Alencastro, às 8h da manhã, às 13h30min da tarde ou às 17h30min da noite.

Podem mudar conforme a necessidade das cursistas e da formadora.

3° encontro...

No nosso terceiro encontro senti as gurias bem mais soltas e a par do que relamente é o gestar. Fiquei muito alegre em saber que elas estão adorando os TPs e que descobriram um grande aliado para diversificar suas aulas. Começamos nosso encontro lendo e discutindo o texto "A prova Brasil em detalhes" que saiu na Revista Nova Escola de maio, desse ano. Acredito que seja muito importante refletirmos, também, sobre os problemas que percebemos em nossa cidade. Entendemos o quanto é necessário que se faça um trabalho diferente com nossos alunos de forma que eles consigam entender melhor para que serve nossa língua. Depois escutei os relatos da aplicação da atividade de compra, venda, aluguel e roubo de uma casa. Os alunos adoraram elaborar uma estratégia diferente de produção textual.















Depois disso, lemos o TP3 p.55 e 56 e assistimos o "Tango". Também fizemos uma reprodução em rock, samba, axé, funk e setranejo (adaptamos ao grupo).


e depois de cada uma apresentar, pedi a elas que aplicassem em sua sala de aula. Elas acharam um pouco complicado, mas afirmaram que iriam tentar. Eu apliquei com uma turma de 6ª série, que adorou e principalmente, gostou de refletir sobre o texto, já que na primeira leitura não entenderam nada. O mais interessante foi o que respondeu um aluno (quem em aula demonstra ser bem "desligado") quando perguntei o que significava estar "cinzenta" e ele respondeu: "Grávida, ela ficou grávida do cara do terno cinza". Ou seja, nossos alunos estão muito à frente do imaginamos...

Cada grupo escolheu faze conforme seu interesse pelo tipo de música que gostam. Na hora de apresentar, riram, acharam coisas erradas nos outros grupos, mas o mlhor de tudo: perguntaram se iremos ter mais aulas assim.

Finalizamos o terceiro encontro com uma sugestão de atividade sobre pontualção, "De quem será a fortuna do Tio Magnata? que se econtra no livro "Cem aulas, sem tédio", e marcamos o nosso próximo encontro para o dia 08/07 e pedi que lessem o Tp 4 e refletissem sobre as perguntas: "Somos todos letrados nesta sala? Vivemos em um país letrado? Qual tua ideia sobre letramento?

Até a próxima......

2° encontro, dia 08/06


Nesse encontro discutimos como as gurias estão e conhecendo e achando muito bom o curso. Além disso, lemos a mensagem da "Águia", que nos faz pensar em que tipo de educadores queremos ser, seremos como águias que duramente mudam para conseguir viver frente a todos os desafios, ou morreremos frente aos novos desafios? Lemos e discutimos o texto "Só o bom professor salva" retirado da Revista Nova Escola. Trabalhamos com os gêneros e fizemos a atividade 1 do slide 44, 45 e 46. Em seguida, propus às professoras que aplicassem essa mesma atividade em sua sala de aula. Encerramos o encontro com uma auto-avaliação do nosso encontro, o que me deixou muito feliz, pois todas as participantes gostaram muito!!!!